Começando hoje a escrever em meu blog, sinto que tenho muita coisa para escrever e ao mesmo tempo não encontro nada. O mundo parece mais democrático com o avanço da tecnologia. Pode ser que ninguém nos ouça, que nínguem leia meus textos publicados nesse e em outros blogs espalhados pela internet. No entanto a ilusão de ser ouvido é acolhedora. Nossa sociedade é muito estranha. Prezamos pela nossa privacidade e ao mesmo tempo ansiamos para que os olhos se voltem para nós. E esse antagonismo é que causa várias doenças psicológicas e até reações físicas, que são chamadas de psicossomáticas. Acredito que escrever num blog e deixar que meus textos caiam na internet para que muitos, que desconheço, leiam, fará bem para mim. Às vezes me pergunto sobre o próposito da vida, o que se tem para fazer nesse planeta Terra. Quando faço essas perguntas, evidentemente estou naqueles dias em que nem o ar se move e vejo tudo com uma cor cinza e sem sabor. Bem, sigamos a correnteza da vida e que eu compreenda no decorrer desse mar, não a razão dele existir, mas que naveguei. Navegar é preciso... Fernando Pessoa é um poeta. Esse espaço sevirá como um diário (pois assim entendo a função de um blog), mas também um espaço para reflexão e estudo. E aí adorarei ver recados e contribuições de vocês, amigos leitores desconhecidos. Falar de literatura, filmes, estudos, filosofia e tanta outras coisas que pode ser falada ou ocultada. E assim mais um blog nasce. "Caverna" é uma homenagem ao filosofo grego Platão que nos convidou a sair da caverna e enfrentar a realidade. Eu faço um outro percurso, o mais perigoso, ousado e pretensioso, voltar a caverna para refletir e espalhar o que compreendi. E assim será. E que Deus nos ajude.
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