Tem uma “fulaninha”
que me odeia tanto que tem até poderes, com seus olhos negros, de me fritar. Quando
me vê, passando na rua, retorce a face como que se tomasse um horrível veneno. Os
traços ficam firmes; a boca retorcida, desvia os olhos e empurra com força a
cabeça para não me encarar.
Alguém tem
que dizer a essa coisinha que assim vai ficar velha mais rápido. O pior, enrugada
e mal-humorada. Sei que se pudesse far-me-ia desaparecer da face da Terra. E
tenho buscado satisfazer essa pobre e triste criatura.
Mas não me
culpe se o acaso fizer com que ela me encontre novamente pelo caminho. Eita ódio
carregado. Dizem os filósofos que isso faz um mal danado.
Alguém tem
que avisar isso a ela. Que viva e aprenda a não guardar rancor. Para me
esquecer, a melhor forma é me tirar do seu coração porque, da mesma forma que
acontece com o Amor, você me mantém aí no seu peito, me odiando. E acho que não
sou digno de tanta homenagem.
Então, “fulaninha”
aprenda que quanto mais me odeia, mas a amo. Essa escolha fiz não por você, mas
por mim. Não quero ser um velho maracujá de gaveta. Algo que sem dúvida você
será se continuar assim.
Ah! Pare de
dizer meias verdades sobre mim. Deixe que os outros me aprendam. E siga seu próprio
conselho: “Deixa-me em paz”.
* Pense e
ajude seu próprio espírito a evoluir
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