segunda-feira, 24 de setembro de 2012

LER PARA ESCREVER



LER PARA ESCREVER

DIR/valdirfilosofia@hotmail.com
            Aproximando-se da época dos concursos e vestibulares ouço, constantemente, queixas de alunos sobre produção de texto. A bendita redação. Isso é todo ano!

            Já falei muito sobre leitura de textos em artigos meus:

            Vou discorrer um pouco mais sobre o assunto, já que muitas pessoas me procuram pedindo apoio. Apesar do chavão, não posso deixar de citar: Para escrever é preciso ler. Percebo que muitos acreditam ainda que escrever é questão de dom. Pensamento equivocado. É necessário muito trabalho. E um trabalho fundamental é a leitura. Escreve melhor quem lê melhor.

SELEÇÃO DE LEITURA

            Algumas questões de método precisam ser indicadas. A seleção do tipo de leitura a ser feito é primordial. Afinal, com o excesso de textos a disposição, torna-se importante selecionar textos a serem lidos de acordo com o objetivo do leitor

QUERO PRESTAR VESTIBULAR

            Para os vestibulandos e “concurseiros”, direcionar a leitura é o primeiro passo. Além dos conteúdos habituais, escolher textos argumentativos e expositivos permite ao candidato entrar em contato com mecanismos de produção textual.

            Editoriais, artigos de opinião encontrados em jornais ou revistas são ideais para quem quer participar das discussões atuais, conhecer posicionamentos e argumentos, refletir sobre exemplos elucidados etc.

            Como não podemos escrever algo do nada, essas leituras tornarão base para nossas futuras produções.

AOS ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

            Após o ingresso nas faculdades, os alunos encontram muitas dificuldades em produzir textos. Isso se dá, também, pela leitura incipiente de temas mais específicos. Organizar leituras de acordo com a temática em que está estudando, com as disciplina da grade do curso, ajudará nas posteriores defesas de posições e argumentações.

NÃO ADIANTA SÓ LER

            Ao ler, é importante verificar como os escritores escreveram. Como estruturam seus textos. Onde colocam suas introduções e ideias principais, onde e como defendem seus posicionamentos. Como utilizam de exemplos e de contra-argumentos.

            Com esses modelos você já pode ensaiar seus primeiros textos. Logo terá condição de produzir seu próprio estilo.

NA NATUREZA TUDO SE COPIA...

            Outro clichê conhecido. Mas em questão de produção intelectual devemos ter cautela.

            Usar métodos já consagrados para aprender a escrever é uma boa escola. Só que na hora de apresentar um trabalho seu, acadêmico e outros, cuidado para não copiar pensamentos e ideias de outros escritores.

            O máximo permitido é seguir o estilo, mas suas ideias devem ser originais.

É isso!

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