sexta-feira, 23 de novembro de 2012

23 de novembro de 2012


No momento em que tento acordar, estou ouvindo Taylor Swift. Tem músicas em que escuto umas 5 vezes sem parar. Não é porque quero entender a letra ou decorar a canção. Não sei explicar essa minha mania, apenas gosto de ouvir como um mantra ou algo assim. Na décima reprodução da mesma música eu já estou dentro de mim, profundamente dentro de mim.







Às vezes penso que a minha vida deveria ter uma trilha sonora. E que todos andassem pulando e cantando, mesmo que a mensagem do dia fosse algo terrível de ser dada. Minhas bobagens. Mas no entanto, se eu pudesse andar com fone de ouvido 24 horas por dia, ouvindo as músicas que me embalam, talvez os dias fossem menos insípidos.
A semana não foi difícil, mas um pouco mais mansa, um pouco mais introspectiva, um pouco mais autista. Não deixo de gostar, mas me espanta as coisas que vejo, compreendo nesses dias.  Algumas coisas me deixam profundamente magoado como saber que há diretores escolares e professores que usam cargos políticos para destruir desafetos dentro da escola e não percebem que o mais prejudicado nessa história toda é o aluno, que não tem nada a ver com essa guerrinha. Eu realmente tenho desejo de ser diretor ou coordenador pedagógico, mas Deus permita-me não entrar nessa onda nefasta. Prefiro não subir de cargo se eu tiver que me dobrar aos desejos mesquinhos de um grupo em detrimento dos beneficiários da educação, a própria sociedade.
Acabei de escrever isso no facebook:
Percebi que algumas escolas deixaram de ser humanas. Agora são departamentos burocráticos políticos em prol dos interesses mesquinhos de grupos minoritários. Deus não permita-me subir de cargo se eu tiver que me dobrar a interesses semelhantes.


Um dia em que deixar de ter ideias, de ser idealista, estarei morto.


DIÁRIO DO CAVERNA

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