SENHOR GENTILEZA
Tenho
ultimamente encontrado vários sinais do comportamento gentil de algumas pessoas
ao meu redor. Muitas vezes massacrado pelo cotidiano, pelas inúmeras tarefas da
rotina, deixei de perceber o quanto algumas pessoas são gentis.
Num
determinado momento quando eu ia atravessar a rua Rui Barbosa, sobre a faixa,
muitos carros afobados tiraram fininha do meu corpo. Seria mais um dia comum se
não fosse por um detalhe, um carro parou, antes da faixa, para esperar a minha
passagem.
Num
outro momento, indo de carona com colegas professores à cidade de Barbosa,
deparei com mais um gesto de gentileza. O caminhoneiro cedeu a passagem para o
nosso carro.
Pode
ser algo banal, hoje em dia, mas se refletirmos que esse comportamento rareou,
veremos que ser agraciados por um gesto de generosidade está tornando-se sorte.
Quantas
vezes já não fomos apressados em nossas passadas por causa de motoristas
bufantes ou quase atropelados por ciclistas intrépidos?
Gentileza
tem a ver com educação. Com o acúmulo de aprendizagem atitudinal e
procedimental adquirido desde as primeiras horas de nosso nascimento.
Quem
dera fosse assim todos os membros de nossa sociedade. Quem dera fossemos assim
todos os momentos de nossas vidas.
Em
última feita ao descer a rua, muito movimentada, percebi que a carteira de um
senhor havia caído no asfalto, em meio ao tráfego. Como o homem não havia
percebido, seguiu em direção a padaria. Pude então recuperar o objeto, sob os
olhares das pessoas que por mim passavam, e entregar ao respectivo dono. Ele me
agradeceu e fui.
A
gente percebe que ser generoso não dói. E penso que não é uma obrigação agir
com gentileza, mas um princípio de respeito humano e educação.
É
isso!
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