Dir – valdirfilosofia@hotmail.com
NOS ÚLTIMOS ARTIGOS
Olá. Durante esse tempo na coluna DIR
COM EDUCAÇÃO, conversamos
sobre alguns temas educacionais como diferença entre Educador e Professor, a
não unanimidade dos posicionamentos educacionais, a educação na creche entre
outros.
Hoje quero direcionar nossa reflexão aos que têm dificuldades com leitura e
escrita e precisam dessa habilidade para prestar concursos e vestibulares. Como
já disse outra vez, essas habilidades são necessárias, mas não somente para os
vestibulares ou concurso. Em todas as relações sociais que estabelecemos
necessitam dessas habilidades. Por isso, convido para participar dessa trilha.
LER PARA ESCREVER
Já não é novidade para muita gente que para escrever umbom
texto é preciso uma pitada,
até generosa, de boas leituras.
Até porque não se escreve aquilo que não se sabe ou não tem informações. Não se
cria do nada.
Mais importante ainda, para quem vai prestar vestibular ou concursos, é também
ter senso crítico. E o que seria isso?
Senso crítico é a atitude humana de conseguir
compreender, ao analisar, e produzir opinião sobre uma matéria, sobre um texto,
sobre uma leitura.
Alguns pesquisadores têm divididos o processo de leitura em duas etapas. Leitura Superficial e Profunda.
LEITURA SUPERFICIAL
A leitura superficial é aquela primeira leitura que você faz
de um texto, conhecendo primeiramente o assuntoe
o posicionamento do autor, percebendo os exemplos e os argumentos usados. Medindo a extensão do texto, afacilidade ou dificuldade,
identificando termosdesconhecidos
etc.
Eu em minha prática leitora costumo fazer duas Leituras superficiais de textos
acadêmicos (filosóficos e científicos), literário não contemporâneo e uma
leitura superficial de textos jornalísticos, crônicas e textos literários
contemporâneos, por exemplo.
Ao identificar o assunto escrevo num papel à parte.
Por exemplo:
“Assunto do artigo do
Dir: Níveis de Leitura”.
Cuidado. Há textos que você
poderá encontrar mais de um assunto. Isso fica para outro momento, ok?
Ao identificar o assunto, posso já entender qual o
posicionamento do autor, o que indica. Se você se sentir motivado a escrever,
produza algumas linhas sobre o que você sabe do tema. Se o assunto é sobre
futebol, descreva o time que você gosta, o que você critica a respeito das
regras ou posicionamentos de alguns profissionais. Já é um bom exercício, não
acha?
O importante também nessa leitura é identificar
palavras desconhecidas. Em um papel escreva as palavras que você precisa
procurar no dicionário ou pesquisar sobre ela em outros livros.
Por exemplo:
Posicionamento (5º
parágrafo, segunda linha) –
Quando o livro é meu,
eu tenho hábito de sublinhar em vermelho para depois, na leitura profunda,
buscar o significado.
A respeito da extensão do
texto, se esse for muito grande, você poderá se preparar para uma leitura
profunda dividindo os textos em partes menores para tentar compreendê-lo. Pode
usar os capítulos ou parágrafos presentes no texto ou fazer sua própria
divisão. Assim terá condições de, na Leitura
Profunda, não tornar sua análise tão complexa a ponto de se perder em sua
leitura.
NO PRÓXIMO ARTIGO
Falaremos sobre Leitura
Profunda e algumas dicas para
interpretação e análise crítica. Até parece um trabalho muito árduo a leitura,
não acha? Mas não é bem assim, quando pegar hábito, experiência, todos esses
passos serão tão naturais que você nem perceberá. A tendência é o
desaparecimento da fadiga e o aparecimento do prazer em ler. Se você tiver
coragem de enfrentar os primeiros obstáculos, verá que depois, com o tempo, as
leituras tendem ser mais fáceis.
É isso.
Originalmente publicado em: http://www.cidadedepenapolis.com.br/2012/08/estudar-i.html