quarta-feira, 29 de agosto de 2012

PEÇO LICENÇA E VOU ENTRANDO!


Publicação original em 23 de julho de 2012
Revisado em 29 de agosto de 2012 para essa publicação




DIR

“Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender”
                   ÍNDIOS – Renato Russo.

         Olá. Não posso esconder o contentamento de poder discutir, nesse espaço, um tema que é muito caro para mim. Falar de “Educação” não é uma tarefa muito fácil. Falar desse tema é problemático porque corremos o risco de ser superficiais ou complexos demais.
         A superficialidade não é perdoada por quem trabalha e entende do assunto, mas a complexidade afasta a ampliação de leitores e debatedores. No entanto aludir à consciência e tratar da forma mais natural possível contribui para que o assunto transcorra sem muitos alardes. Pois bem. Então, já peço licença e vou entrando.
         Paulo Freire em “Professora sim, tia não” – cartas a quem ousa ensinar, publicada em 1997, diz, na página 6, que é necessário o esforço do leitor, tal como do aluno, para permanecer nesse trabalho. Sem eximir o escritor, como o professor, de lidar com essa empresa.
         Perdoem minha lida hermética pensando no bônus que ofereço para o conhecimento de vocês, como também para o meu. E escusem minha simples tentativa de participar desse grande universo.
        
Minhas citações, outra mania, contribuirão ao manter a chama das questões viva. Mas não deverá ser única condição de entendimento.

         Então, no final de cada artigo, teremos indicações de outras leituras que contribuam ou convidam para outras reflexões.
                  Não é difícil para mim, encontrar pontos de discussão sobre a realidade educacional. Até porque estou envolvido nesse processo, já que escolhi ser Educador. E aqui surge então uma distinção que muitos gostam de fazer. Educador é diferente de Professor? O que você acha? Já vou dizendo que também não é simples explicar essa relação.
         Quem diria eu entrar no mérito da questão, depois que pensadores como Paulo Freire (1997, 2002) e Miguel González Arroyo (2011) tão bem expuseram esse tema. Mas sem medo. Vamos entrando e vamos falando.
         No mais, gostaria de pedir, já que nessa altura somos amigos. Ajudem-me com reflexões, comentando e propondo discussões.
         É o que mais preciso, desejo de todo colunista. Renato Russo canta: “Fala demais por não ter nada a dizer.” Usaremos esse princípio, certo? Porque o equilíbrio é realmente atitude elogiável de um pensador, educador, professor. Por extensão, do ser humano.
         Mas só a título de aperitivo. Tenho realizado alguns estudos sobre a Educação Infantil. Em especial os trabalhos realizados em Creches. Com certeza, verá muitas vezes esse tema em nossas conversas.
         Peço licença e vou entrando. A gente se conhece e juntos crescemos. Um dos grandes objetivos da Educação.
         É isso.


Já não me preocupo se eu não sei por que.
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê

E eu sei que você sabe, quase sem querer

Que eu vejo o mesmo que você.
QUASE SEM QUERER – LEGIÃO URBANA




PARA SABER MAIS
EDUCADOR EM DIÁLOGO COM NOSSO TEMPO - MIGUEL ARROYO. EDITORA AUTÊNTICA, 2011
ÍNDIO - LEGIÃO URBANA. Fonte: http://letras.mus.br/legiao-urbana/92/
PEDAGOGIA DELL' AUTONOMIA – Saperi Necessari per La Pratica Educativa- PAULO FREIRE. Fonte: http://www.letras.ufmg.br/espanhol/pdf/pedagogia_da_autonomia_-_paulofreire.pdf
PROFESSOR VALDIR LOPESvaldirfilosofia@hotmail.com
PROFESSORA SIM, TIA NÃO – Cartas a quem ousa ensinar - Paulo Freire - editora OLHO DÀGUA, 1997.
QUASE SEM QUERER – LEGIÃO URBANA. Fonte: http://letras.mus.br/legiao-urbana/92/#selecoes/46972/

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